Gonzaguinha era, sem dúvida, um compositor genial. Visceral. E compôs uma obra prima chamada "Mulher, e daí?". Acabei achando enquanto procurava alguma letra que expusesse ao mundo as minhas próprias chagas de um coração partido... sim, meus dignos cinco leitores (talvez a demora em atualizar o blog esteja provocando uma evasão em massa dos meus leitores), expor ao mundo, e o que é que tem? Não tem essa de se fazer de coitadinha não... é que não consigo fingir estar tudo bem quando não está tudo bem. "Don't say you're up when you're down, it's Elemental!", já dizia o bom e velho Orzabal!
Quanto se ganha amar pela metade, ou amar sem medida? Quanto se perde?
Quanto se preserva amando superficialmente, comendo pelas beiradas, quando o momento pede para que você sorva a presença ou a ausência em grandes goles até que isso venha a sufocar, a sangrar, a arrebentar, como um ferimento de dentro pra fora...
E aí, a ilusão termina. Acho que li isso no horóscopo do meu signo ascendente, hoje.
Mulher e daí?
Acima de tudo, mulher. Não sei criar personagens. Já dá trabalho demais ser quem sou.
- By Melonella -
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